25 fevereiro 2009


SubliMINAR

Ela parece chuva de verão
Ela é um chope com muita pressão
Se a vida espera ela desanimou
Se a vida passa ela não me esperou

Juntou dinheiro pra pegar um taxi
Foi fazer filme na Sessão da Tarde
Bota o relógio pra apitar depois
Subiu no salto e usa maquiagem
O celular ta sempre pra vibrar
Fica mais fácil de não se estressar
Feijão por cima do arroz integral
Se é integral o leite bate mal
É compulsiva só pela pipoca
Quer ser saudável, quer ter disciplina
Ta sempre com saudade do avô
Já sai da sauna e pula na piscina
Não passaria nunca creolina
Quer ser mulher, já não é mais menina

Um dia atrás do outro ela me fascinou
E na maldade dela ela me abandonou
Sentiu claustrofobia dentro da rotina
E um dia atrás do outro a menina me fascina
Falou pra eu esperar atrás do bar
Fui procurar ela não estava lá
Depois mandou um e-mail pra justificar
Ficou subliminar

Fez promessa pra espantar o tédio
Pro mal de amor ela tomou remédio

09 fevereiro 2009


Fiquei com VONTADE DE CONTAR UMA COISA
..........................................................16 de fevereiro de 2008


Eu estava aqui, na minha cama, entediado, e tomei coragem de ir à rua (pra comprar cigarro, lógico). Ainda em casa, estava me batendo uma saudade da Gabriela... Normal, ta fazendo falta, pelo menos é sinal de que foi bom. Saí na rua com a desgraçada na cabeça, com uma sensação muito grande e (eu juro) muito nítida de que ela, ou alguém que eu relacionasse a ela, fosse aparecer. A sensação não saia da cabeça por nada. E não deu outra, matou minhas saudades. Ela apareceu! Linda! Silvia.

Eu fui apresentado a Silvia na Rodoviária Novo Rio no começo do ano passado, há quase um ano exato (pouco mais), indo para o paraíso de Martin de Sá. Ela era a mais econômica na questão do peso, ninguém fez a maldita trilha com mais tranqüilidade do que a enigmática Silvia. Eu não conheço a Silvia, convivi com ela por quase uma semana num lugar muito intenso e depois praticamente não vi. Sempre foi uma lembrança boa, sempre gostei de esbarrar com ela. É bom ver aquele sorriso de inseguranças explicitas tentando ser sincero, e conseguindo, claro.

Hoje a menina estava triste. Eu esbarrei com uma Silvia chorando, com a sinceridade em alfa. Ela foi tão doce quanto só a minha lembrança dela mesma poderia ser. Eu fiquei preocupado. Antes de cair na real e, aí sim, me preocupar, perguntei normalmente, como se fala com um leve (porém simpático) conhecido – como ela estava. “Tudo bem, quer dizer... mais ou menos... Agora, mais ou menos...” É claro que, na hora, eu reparei que ela estava péssima! Eu queria fazer alguma coisa.
- Mais ou menos?
- Depois a gente conversa – me dispensou delicadamente e objetiva – agora eu estou no telefone.

Ela falava com alguém no celular, não me importa quem. Me senti culpado. Eu voltei pra casa bem. Foi bom pra mim encontrar a Silva. Ela foi embora com aquela pureza toda que tanto me dá saudade. A pureza está nelas, uma hora passa, mas existe. Se alguma hora existiu, de alguma forma é eterna. Parabéns, Silvia, pela pureza que você ainda não perdeu. Eu sei que nós não nos conhecemos, que você não vai ler isso e que, provavelmente, seu problema era o mais grave possível, mas queria agradecer a sua aparição na minha noite e dizer que meu carinho por você é de graça. Obrigado, Silvia.

08 fevereiro 2009



Quem são ESSES?

05 fevereiro 2009



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02 fevereiro 2009


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